domingo, 4 de dezembro de 2011

Pastoral muito linda!

Tudo passa tão rapidamente, e nós voamos

Salmo 90: 12

Aproxima-se o momento de virar mais um ano no nosso calendário. Este costuma ser um tempo de muito barulho. De festas, comemorações e troca de presentes. De felicitações.

Poucos priorizam dedicar um tempo para uma avaliação correta da vida. Mas muito ganhará os que souberem sair para seus retiros. Se existe em nós o desejo de imitar Jesus, vamos ver que Ele praticou estes retiros com muita regularidade. Ensinou a seus discípulos a vigiar e orar. A praticar a solitude. Ali o discípulo deve refletir sobre suas motivações. Responder quais foram as razões que fizemos o que fizemos? Por rotina? Para receber um pagamento? Para ser aceito nas nossas relações sociais? Saber se elas tiveram interesse na honra de Deus. Jesus nos ensinou que os homens devem glorificar ao Pai através das nossas boas obras (Mat 5: 16).

E sobre a nossa fé? Quais sinais temos do seu progresso? Quais pecados foram confessados e abandonados? Responder se caminho para a bem aventurança dos limpos de coração foi trilhado. Caminho que nos habilita a conhecermos Deus com mais intensidade. Conhecimento que gera um comportamento de piedade. Que externalizam com atos de compaixão e respeito.

Este é um tempo de rever quem ferimos. Ou aqueles em quem deixamos de investir. Posso deixar como exemplo o lindo gesto de um pastor do nosso quadro que dedicou alguns dias de sua agenda para ir ao Haiti cavar poços para os necessitados. De outro que deixou o conforto de seu lar para estar com um missionário indígena. Este tempo deve nos sinalizar o que investimos no bem de outros.

Outro indicador que a solitude deve no fornecer são muitos fatos que Deus fez por nós. Vale à pena levar um papel em branco para listá-los. Exercitar o que o leproso de Samaria fez. Voltar para agradecer a Deus por sua bondade. Fazer isto com alegria. Quem sabe podemos até compor um salmo que registre esta celebração.

O tempo de solitude é um nobre exercício. O exercício de silêncio. A decisão voluntária de parar. Parar para recordar. Para confessar. Para corrigir. Para consagrar. Para louvar. Para estabelecer nossos alvos. O texto de nossa meditação afirma que tudo para rapidamente. Logo chega o fim não apenas de outro ano, mas da nossa existência.

Reserve um tempo de parar para recordar, rever e corrigir. Para traçar nossos alvos. Esquecer das coisas que para trás ficam, prosseguir para o alvo da soberana vocação (Fl 3:12-14). Levar outros a observar nosso crescimento. Nossa semelhança mais visível à pessoa de Jesus. Ao Seu comportamento.

Nossa felicitação, mais que desejar um ano com saúde e dinheiro, é que você pare para ouvir a voz de Jesus. A se dispor a construir sua casa sobre a rocha. Como Ele afirmou, as chuvas, as enchentes, os vendavais vão continuar a existir. Mas se sua casa está firmada na rocha, irá resistir a todas estas adversidades.

Que a doce presença de Jesus possa estar com você no tempo do silêncio. E que ela o fortaleça com as ricas doações que receberá. Acredito que isto será relevante para viver não apenas mais um ano, mas uma vida com significado.

No amor que vem de Jesus.

Jessé Ferreira Bispo

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