domingo, 30 de janeiro de 2011

Comentário sobre a pesquisa publicada no Jornal O Vale, do dia 30/01/2011 a respeito da credibilidade da Igreja Católica no Brasil.

A Igreja tem o seu poder estabelecido na sociedade, não por causa de seu discurso cheio de ideologias e teses em defesa do mais fraco. Ela se mantém por força política que se apóia nas teologias da boa ação, o que transmite ao ser humano a sensação de estar protegido. Seu poder e influência políticas estão em toda parte, desde o grande volume de bens e áreas territoriais que são poupados de impostos às cifras exorbitantes de doações empresariais que visam escapar do Leão.
No entanto, com a ascenção social das classes E, D e C, que houve nos últimos anos a população escolarizou-se, conscientizou-se da necessidade de conhecer os bastidores da História da Humanidade, o que trouxe uma nova visão da política do nosso país e de como a Igreja está envolvida nela. Resultado: a evasão citada na reportagem.
Atrevo-me a afirmar, portanto, que ainda hoje a Igreja tem credibilidade, não porque é um exemplo de luta, ou por que os "concorrentes" estão em descrédito, mas porque uma boa parte de seus "fiéis", ainda não conhecem a verdadeira história de seu fundamento, ou a dinâmica de seu funcionamento. Muitos deles ainda não folheam sequer as páginas de seu livro guia, a Bíblia, e se o fazem não o compreendem necessitando de uma interpretação tendenciosa.
A educação ampla e verdadeira pode mudar esse cenário. Mas a quem interessa o crescimento intelectual do brasileiro? Apenas a ele mesmo. O que faz tornar tão difícil o seu acesso. A liberdade do cidadão está ligada ao conhecimento da mesma, uma vez que não se conhece permanece-se preso ou escravo daquele que detém o conhecimento.
Isso precisa mudar!
Se a Igreja sente-se ameaçada, ameacemo-la. O brasileiro precisa conhecer para firmar suas crenças onde decidir ou quiser. Educação e conhecimento ao alcance de todos em litros e recusa às gotas esmoladas de pessoas zelosas por seu território.

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