terça-feira, 12 de outubro de 2010

Resenha temática sobre a Formação do Professor

Esse tema foi desenvolvido em nossas aulas, abordando as discussões atuais em torno da formação do professor baseado na legislação e currículos atuais vigentes nas Universidades.

Partindo do princípio de que a escola é agente que forma opiniões e desenvolve o instinto de compreensão dos assuntos de maneira geral, as autoras fazem uma breve abordagem histórica da Educação e da Pedagogia, que justifica o perfil atual do professor, o qual julgam não ser o modelo ideal e, logo após discutem sobre as possibilidades reais de modificar o perfil do profissional existente no mercado de trabalho por meio do modelo ideal de formação, que se baseia no conceito de “professor-educador” criado por Rubem Alves.

Modelo que se caracteriza principalmente pela formação que transforma a função de ensinar em uma atitude de doação de conhecimento por meio de sua própria vida, que capacita o educador a reinventar suas aulas e torná-las práticas, estabelecendo uma relação direta entre a vida cotidiana e a teoria da estrutura escolar alterando relações socioeconômicas oferecendo conhecimento suficiente ao aluno para que possa formar suas próprias concepções que poderão fazer com que ele se torne um agente transformador de seu meio.

Essa nova concepção vem romper com uma longa trajetória de desatenção para com a necessidade da formação de educadores. No Brasil, essa nova visão de formação só inicia-se no final do século XIX e início do século XX.

No Brasil apenas em 1939, o curso de Pedagogia tem início na Universidade do Brasil. Até então havia a necessidade de educar, mas a preparação dos professores era pouco ou mesmo nada considerada em alguns momentos da história. Mas o clima da ditadura não deixa que os profissionais sejam devidamente instruídos tornando o curso um agente político.

Após a ditadura a Formação de Docentes, se torna alvo de discussões sendo tratado como assunto que necessitava de medidas práticas. Foi então que surgiu a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96 e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que ampliam o poder da escola na criação de currículos que melhor se adaptem à realidade local onde está inserida e que, segundo as autoras, dá flexibilidade de conteúdo para o curso preparatório de educadores nas Universidades, contemplando os ideais pioneiros da educação, mas traz perda qualitativa significante.

Após 67 anos de existência, a Formação do profissional de Pedagogia ainda é tema de muita discussão entre a teoria e a prática ideal.

Para o ensino dos primeiros anos, as discussões avançaram e conquistas surgiram em algumas regiões do país, tais como a implementação da Educação Infantil e a especialização de seus profissionais.

Entretanto, nas Licenciaturas específicas que se concentram no ensino fundamental e médio, percebe-se que não houve avanços, e não há a formação pedagógica adequada.

Apesar de toda essa reforma educacional que contemplou o curso Normal e o de Pedagogia, o ideal de Rubem Alves, ainda continua sendo um modelo ideal, um tanto utópico, mas que ainda reflete o desejo de muitos educadores que tratam com seriedade a docência.

FONTES DE REFERÊNCIA

ARAÚJO², Carla B. Zandavalli M. de. - O CURSO DE PEDAGOGIA NO BRASIL: trechos da História

1 Texto elaborado para a disciplina de Estágio Supervisionado, no Curso de Pedagogia da

UNIDERP INTERATIVA, em outubro de 2006.

2 Professora do Curso de Pedagogia da UNIDERP e Centro Universitário de Campo Grande.

Mestra em Educação pela UFMS. Doutoranda em Educação pela UFMS

CARVALHO, Ivonete Melo. SAKATE, Maria Massae. MACHADO, Vera de Mattos - A FORMAÇÃO DO PROFESSOR.(texto Tema 1 do PLT n°4 – Pedagogia – ANHANGUERA Publicações, 2010).

3 comentários:

  1. Q VC POSSA CONTINUAR A SER UM CANAL DE BENÇÃOS EM NOSSAS VIDAS!!!PARABÉNS PELO BLOG!!!!!!!!BJS

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  2. Que Lindo minha querida, maninha! Você está escrevendo muito bem, parabéns. O seu estilo é igual ao meu e o do Xandi... rsrsrs

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